"Popularmente conhecida como “Terras Roubadas”, a região que leva esse nome é um local cujo nem mesmo os mais loucos ousam reivindicar. Suas fronteiras são compartilhadas com estranhos bárbaros e descendentes de reinos orgulhosos, o local convida poucos intrusos, com medo de provocar a ira dos impérios adjacentes.

Por décadas e décadas a fio, essa terra foi abandonada, deixada sobre a influência da natureza e de bestas mortais. Seus pântanos, florestas e montanhas guardam segredos incontáveis e o resto de uma história antiga quase esquecida dormem em meio a ruínas e ervas daninhas. Estas, meus amigos, são as Terras Roubadas, que desafiou incontáveis conquistadores, assim como qualquer outro louco que se achou corajoso o suficiente para domá-la. Apesar de ninguém saber exatamente o porquê deste local ser tão perigoso, alguns sábios magos afirmam que na região, o véu entre o plano espiritual e o Mundo Mundano é mais fino do que qualquer outro lugar no mundo, teorizando que essa conexão permite coisas estranhas acontecerem.

Dois impérios distintos também clamam o direito de governar o local: Os Brevoy, onde os rios férteis da região abastecem as Terras Roubadas, trazendo vida e colorindo toda a região. As Nações do Norte também se acham no direito de terem esse pedaço de terra sob seu domínio, pois são descendentes de Chocal, o Conquistador, o homem que unificou metade do continente sob a sua bandeira. Obviamente, alguns reis menores também se acham no direito de governarem, como Pitax.

Mas na verdade, As Terras Roubadas não pertencem a ninguém. Muitos já tentaram a reivindicar, mas as ruínas abandonadas e o deserto impiedoso se mantém vivos como os testemunhos de como essa terra nasceu para ser indomada. Contudo, em meio a crise política que se instaurou devido ao desaparecimento repentino de todos os descendentes de Chocal, Fiona Cousland, uma das mais influentes nobres de Brevoy, vê o local como oportunidade de dar fim antes mesmo da guerra começar."